A Polícia Federal deveria investigar com mais rigor
os institutos de pesquisas que manipulam as pesquisas eleitorais, isso
porque ainda existem muitos eleitores que se deixam levar pelos números
expostos nas pesquisas.
Como tudo aqui no Brasil é passivo de fraude,
existem aqueles Institutos que preferem servir a quem lhes paga bem, do que
apresentar às pessoas o verdadeiro sentimento das ruas retratado em gráficos.
Não é à toa que vários Institutos de Pesquisa têm seus nomes envolvidos em
escândalos e processos judiciais, por manipularem os números ao bel prazer do
contratante.
A fraude é descoberta após as eleições, quando os
números apurados das urnas contradizem os das pesquisas.
Em Ipueiras, por exemplo, a chapa vencedora na
eleição divulgou no rádio, blogs e redes sociais uma pesquisa onde o candidato
da situação possuía 53% da totalidade dos votos, enquanto o candidato da
oposição apareceria com 35,3%, e isso corresponde uma diferença de
aproximadamente 4 mil votos de maioria.
Entretanto, os números apurados em Ipueiras foram
escandalosamente diferentes. A maioria de 4 mil caiu para 180 votos. Aqui ficou
provado que o registro da pesquisa na Justiça Eleitoral não é um atestado de
confiança.
Não é por menos que tramita no Congresso Nacional o
Projeto de Lei 96/11, do deputado Rubens Bueno (PPS-PR), que aumenta a multa
para quem divulgar pesquisa eleitoral fraudulenta. Segundo o texto, a pesquisa
será considerada fraudulenta quando o resultado das eleições estiver acima da
margem de erro registrada.
De acordo o Jornal Folha de São Paulo em quase todo
o País as pesquisas erraram. E a sensação que ficou não foi de um simples erro,
mas de fraude, tamanha a discrepância entre os números das pesquisas e o
resultado apurado nas urnas.
Certo é que a sociedade aguarda uma ação mais
enérgica por parte das autoridades, principalmente punindo não só os
institutos, mas também os candidatos beneficiados, afinal de contas, muitos
eleitores se deixam levar pelos números falsos das pesquisas.
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